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sábado, 10 de março de 2012

Festas Juninas ou Joaninas?


A tradição de fazer grandes festas no mês de junho existe há muito tempo, desde quando nossos antepassados deixaram de viver apenas da caça, da pesca e da coleta e passaram a praticar a agricultura.

Os festejos juninos, de junho ou, joaninos, de São João, representam uma tradição que identifica a região Nordeste desde a época do Brasil Colônia e que se mantém, até hoje, nas mais diversas camadas sociais e não só no nordeste, mas ocorrendo também nas outras regiões do Brasil (Norte, Sul, Centro-Oeste e Sudeste).

Os festejos juninos foram introduzidos desde o início da colonização portuguesa, e foram de tamanha importância social que influenciaram diretamente nos usos e costumes do nosso povo (LIMA, 1997).

Pela tradição, a festa junina consiste em celebrar os bons resultados da colheita e pedir que o próximo plantio traga bons frutos. São João, santo protetor das colheitas e o santo festeiro. Santo Antônio conhecido como "casamenteiro" sempre o mais invocado para auxiliar moças solteiras a encontrarem seus noivos, conhecido também por ajudar as pessoas a encontrarem objetos perdidos. São Pedro, guardião das portas do céu, também considerado o protetor das viúvas e dos pescadores. São Paulo embora seja homenageado, pouco é lembrado, apóstolo que se converteu à fé cristã no caminho de Damasco, quando recebe o chamado de jesus para ser seu apóstolo. 

Esta festividade demonstra devoção e homenagem dos devotos. As festas juninas estão enraizadas de arte popular com suas influências próprias das regiões, cheias de pureza, ingenuidade, poesia e inspiração. Lembranças nas quais passam de geração para geração, pois o ciclo junino continua firme em nosso tempo, persistindo ainda nos dias de hoje. A camisa xadrez, os vestidos de chita, os chapéus de palha, as tranças nos cabelos das meninas, as bandeirinhas coloridas, as melodias das sanfonas, a lenha na fogueira, os sacos de pipocas, a quadrilha, entre outros.


Autora: Carina Cristina Agnes Calegari

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